quarta-feira, novembro 09, 2005

ambivalência

"Todos os objectos concretos de amor, pelo contrário, são limitados, e por vezes, opressivos e frustrantes.
Antes, quanto mais importantes são para nós, tanto mais têm a possibilidade de nos desiludir.
Se uma coisa nos interessa pouco pode-nos fazer pouco mal.
Se, pelo contrário, é essencial para nós, mesmo uma falta de atenção fere-nos.
Daí a ambivalência.
Inevitavelmente, acabamos por nutrir sentimenstos agressivos pela pessoa que mais amamos.
A ambivalência é confusão, desordem."
francesco alberoni

16 comentários:

wind disse...

Incrível, é isso mesmo. beijos

isabel mendes ferreira disse...

olá ....ambivalente....:) um bom dia. bjo.

Daniel Aladiah disse...

Querida Su
É bem verdade. Por isso, é importante que também aprendamos a amar sem a posse... mais difícil eu sei, temos necessidade do outro, eu sei, mas por que havemos só de gostar de quem precise de nós?...
Um beijo
Daniel

mfc disse...

Quanto mais próximo se está mais se exige. Quando tudo se dá, é difícil não se sentir ferido por uma pequena desatenção.

Maria disse...

Humano = ambivalente. O que é que se há-de fazer?
Beijocas (finalmente vou linkar-te; já não era sem tempo !!!)

Su disse...

wind...é isso q fazemos spre, não é?

mendes ferreira...sou...um olá

daniel...então ensina-me como...

frog....sempre optismista,merci

mfc...é isso mesmo, até o tom de voz, é suficiente

dulce....nada a declarar. sou. somos.

jocas maradas nada limitadas per tutti

Amaral disse...

A ambivalência não tem, necessariamente, que ser desordem ou confusão. Acho que é tudo uma questão de colocarmos os nossos melhores sentimentos sob condições preconcebidas. Não se pode amar uma pessoa com sentimentos agressivos. Amar de verdade implica confiança sem condição. Aquilo a que se chama amor incondicional. Amar sem pedir nada em troca não é fácil para o comum dos mortais. Porque vivemos em sociedades alicerçadas fora desses conceitos.

armando s. sousa disse...

A relação ódio/amor é a própria essência da existência.
Talvez algures no meio se encontre o equilíbrio.
Um abraço

Anónimo disse...

Até já...

Afrodite disse...

Su.... acredita! Para mim, vir aqui, deixa-me melhor do que quando tomo o obrigatório Xanax 5mg!

Venho sempre com tempo, para poder saborear, atirar 'aquela' gargalhada .... meditar, sonhar
(bem...... e gamar também, mas sempre gentilmente)

Mas hoje vim por outro motivo....
não sei que me deu ... fiz as pazes, melhor, dei o primeiro passo para fazer as pazes com a pindér...não, porra, com a invej... ai o caraças! com a titas, pronto.
Queres ir lá ver?
Como não é meu, mas da tinhosa aiaiaiaiai.... mas é dela, posso dizer: o texto é notável!
§(~_~)§ beijo da Afrodite
(uma carinha d'anjo num corpo espectacular, com tudo no sítio, muito dentro do prazo, sem aditivos nem silicones)

Nilson Barcelli disse...

É verdade, dado que associado a isso está a desilusão, que é tanto maior quanto é o sentimento.
Mas, para isso, é que nos colocaram alguns neurónios... cabecinha pensadora...
Beijinhos.

hfm disse...

"Todos os objectos concretos de amor, pelo contrário, são limitados, e por vezes, opressivos e frustrantes." Gostei de ler. Muito.

Anónimo disse...

Este post relata as realidades das atitudes, nos seus opostos. Beijinhos.

Su disse...

amaral...gosto sempre do que escreves, me faz bem:)

ésse...mas onde está o equilibrio?

íris...até já:)

afrodite...q bom saber (apesar de tomá-lo, mas:));linda, gama à vontade (eu faço o mesmo ehehe) qto à outra...respira fundo, ehehe

nilson....neurónios, que bomm, o pior é q eles não ficam parados, é sempre a "abrir":))))

hfm ... tb gostei:)))

jocas maradas per tutti

José disse...

Eu sofro desta doença!
Mas a idade ensina-nos outras coisas e estou-me a curar. Uma das terapias são estes blogs, outra é procurar o amor noutras paragens. Mas é bastante desagradável não existir um retorno da pessoa que amamos.
Por vezes uma palavra, faz-nos caminhar mais leves…
Parabéns pelo blog e um beijinho.

Su disse...

jose´....uma joca marada de carinha para ti