Clarice Lispector
segunda-feira, dezembro 27, 2010
sexta-feira, dezembro 24, 2010
quarta-feira, dezembro 22, 2010
sábado, dezembro 18, 2010
terça-feira, dezembro 07, 2010
sexta-feira, novembro 26, 2010
Contrariedades
terça-feira, novembro 23, 2010
O amor é ...
sexta-feira, novembro 05, 2010
eu
no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio,
sou mais do que eu, quase normalmente -
tenho um corpo e tudo que eu fizer é continuação
de meu começo......
a única verdade é que vivo.
Sinceramente, eu vivo.
Quem sou? Bem, isso já é demais...
Clarice Lispector
quinta-feira, outubro 21, 2010
tenho
terça-feira, outubro 05, 2010
quinta-feira, setembro 30, 2010
sábado, setembro 18, 2010
Tu sabes, não sabes?
No amor oscilamos entre tudo poder ser e nada poder ser, a impossibilidade de tudo. É este o amor, é esta a nossa vida. Tu sabes, não sabes?
Eu sei muito pouco, quase nada. ...
Ver mais. De ti quero aprender tudo. O melhor e o pior.
O resto é-me indiferente.
Pedro Paixão
quarta-feira, setembro 15, 2010
Vôo
Alheias e nossas as palavras voam.
Bando de borboletas multicores, as palavras voam
Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Viam as palavras como águias imensas.
Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam.
Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as palavras voam.
E às vezes pousam.
Cecília Meireles
terça-feira, setembro 14, 2010
sábado, setembro 11, 2010
sábado, setembro 04, 2010
quinta-feira, setembro 02, 2010
terça-feira, agosto 31, 2010
segunda-feira, agosto 30, 2010
sexta-feira, agosto 27, 2010
terça-feira, agosto 24, 2010
domingo, agosto 08, 2010
quinta-feira, agosto 05, 2010
segunda-feira, agosto 02, 2010
segunda-feira, julho 26, 2010
EU PEDI
quarta-feira, julho 21, 2010
tu
Aquilo que condenas
Não condenas.
Tu és o paradoxo
De ti próprio,
A luta da tua luta,
A compreensão do incompreensível.
Dizes o que não pensas.
E não pensas o que pensas.
Amas como dizes não amar...
Sentes como dizes não sentir...
Não és poeta mas és fingidor.
Só não sabes que és ambas
As coisas
E que em ti nascem e morrem
Infinitos;
que em ti se consagram
Mundos e vontades,
Que és nascente de rio
E foz ao mesmo tempo
Só não sabes que sabes
(ou saberás que sabes?)
João Mattos e Silva
terça-feira, julho 20, 2010
?
segunda-feira, julho 19, 2010
terça-feira, julho 13, 2010
E por vezes
segunda-feira, julho 12, 2010
aniversário
sexta-feira, julho 02, 2010
sexta-feira, junho 25, 2010
domingo, junho 20, 2010
Em todas as ruas
terça-feira, junho 15, 2010
quarta-feira, junho 09, 2010
meu amor
- Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia /Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia .../Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia /E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria /Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia /Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor /Minha estrela da tarde/ Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde /Meu amor, meu amor /Eu não tenho a certeza /Se tu és a alegria ou se és a tristeza /Meu amor, meu amor /Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram /Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram /Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram/ E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram/ Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam /Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram /E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto/ É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto/ Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto /Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.
José Carlos Ary dos Santos
segunda-feira, junho 07, 2010
segunda-feira, maio 24, 2010
só
terça-feira, maio 18, 2010
As palavras
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São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
(Eugénio de Andrade)
sábado, maio 15, 2010
há
sexta-feira, maio 14, 2010
quarta-feira, maio 12, 2010
O que é essa saudade?
O que significa essa tão estonteante saudade
Que invade
Perfura
Torna os dias absurdos
As noites imensas
E a vida com cara de teatro de fantoches?
O que vem me falar a cada instante essa saudade
Nas teias que constrói em tons dissonantes
Dentro desses becos onde a saída é não sair?
Por que essa saudade tão senhora majestade
Coroando meus olhos atônitos
Calando meus gestos
Tornando-me bicho acuado
Um pedaço de existência
Vinho entornado?
Que mensagens estão nessa saudade
Que nunca promovem uma decente aceitação minha
Nunca trazem o sono passivo
E sempre me devolvem esse atormentado despertar?
O que me diz essa saudade além do emblema choro
Além de uma lágrima já partida de tão seca
Além de um suspiro que nunca respira?
Sou por ti apenas a saudade.
Sou por mim essa palavra: saudade
E não sou nada
enquanto escureço nesse mistério
(desconheço o autor)
segunda-feira, maio 10, 2010
domingo, maio 09, 2010
sff de passar palavra
Coisas Mimeticas
como a própria diz:
"Coisas Miméticas, surge através de uma necessidade de mudar o tipo de trabalhos que tenho feito até então. Com este blog, pretendo criar peças únicas e invulgares. Algo que me possa identificar como uma (futura) designer"