(...)
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui…
A que distância!…(Nem o acho…)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
(...)
F.P.
4 comentários:
Muitos parabéns:)))))
Beijos
Muitos parabéns. Um lindo lindo e muitos mais
Quando fizeste anos, "gaja" linda?
Se ao menos tivesses colocado essa informação no Facebook, teria enviado os parabéns.
De qualquer forma, segue um beijo marado.
wind, augustomaio; observador....
merci...
jocas maradas..sempre
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