terça-feira, julho 20, 2010

?

Tinha de ser, eu, não podia mais.
Continuar seria uma loucura, uma vergonha ou uma estupidez.
Cansei-me de ser bom, de ser amigo, e esta foi, afinal, a derradeira vez.
A derradeira, sim, que perdoei o mal que construí pelas minhas próprias mãos.
Ouvindo em cada passo num insulto ou numa gentileza disfarçada em cinica e venal contradição.
Satisfazer caprichos e apetites, a troco de uma reles ilusão.
Ser parvo, não ouvir, não compreender, sofrer, chorar, fingir não dar por nada e regressar casa ainda mais destruído e desprezivel.
Só quando a noite dá lugar à madrugada e a gente raciocina mas não vê... numa palavra: Viver assim, porquê?
(desconheço o autor)

2 comentários:

wind disse...

Opá se calhar vale mais viver assim, do que em dois dias se ter a notícia de 2 mortes de duas colegas.
Uma de coração, ao sair do trabalho e ao ir para casa, outra depois de um transplante de fígado.
Afinal, todos morremos.
Sei lá, digo eu!
Beijos

Su disse...

wind..................dasssss
jocasssssssssssss