foto de martin kovalik
Aquilo que condenas
Não condenas.
Tu és o paradoxo
De ti próprio,
A luta da tua luta,
A compreensão do incompreensível.
Dizes o que não pensas.
E não pensas o que pensas.
Amas como dizes não amar...
Sentes como dizes não sentir...
Não és poeta mas és fingidor.
Só não sabes que és ambas
As coisas
E que em ti nascem e morrem
Infinitos;
que em ti se consagram
Mundos e vontades,
Que és nascente de rio
E foz ao mesmo tempo
Só não sabes que sabes
(ou saberás que sabes?)
João Mattos e Silva
quarta-feira, julho 21, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Lindo poema...
saudades de você a passar silenciosa no meu blog...
abraços
"Não és poeta mas és fingidor.
Só não sabes que és ambas as coisas"
gostei
beijo da ci
alissin da hora....ando down....down....mas passarei sim...me faz falta....bjocas
ci...é mesmo:)
jocas maradas para ambos
Enviar um comentário