Em todas as ruas te encontro/ em todas as ruas te perco/ conheço tão bem o teu corpo /sonhei tanto a tua figura /que é de olhos fechados que eu ando/ a limitar a tua altura /e bebo a água e sorvo o ar /que te atravessou a cintura /tanto tão perto tão real /que o meu corpo se transfigura/ e toca o seu próprio elemento/ num corpo que já... não é seu /num rio que desapareceu /onde um braço teu me procura/
Em todas as ruas te encontro /em todas as ruas te perco
[Mário Cesariny]
3 comentários:
Adoro este pota e este poema!:)
Beijos
Adorei!
wind; di...
jocas maradas....sempre
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