(...)
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
(...)
A.Campos
6 comentários:
É um bocado assim, pois. Beijo!
É mesmo assim.
É um poeta extraordinário... e Álvaro de Campos um incrível heterónimo... inútil... no fundo é mesmo tudo inútil... mesmo que umas coisas de fronte das outras dêm a sensação de nos estarmos a mover... tempo e espaço não passam de meras ilusões... inutilidades... impossível e real: apenas mais ilusões inúteis, na verdade... talvez seja até o sono de mistério superfície mais misterioso que o mistério do fundo... sempre uma ou utra coisa... mas eu acho, cá para mim, que é mas é coisa nenhuma...
Jokas... buéda maradas! :D
arion; margarida; porcelain doll...
sempre------------ coisa--nenhuma
jocas maradas.sempre
Que dimensão!!Adorei!!(cris, visoes)
Nem sempre; nem nunca! é o que te digo :)
mais beijos
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