sexta-feira, abril 24, 2009

Não, hoje não saio

Não, hoje não saio / eu quero ficar/ no espaço dum cantinho/ que é só meu
Não, hoje não falo/ eu quero escutar/ as palavras floridas/ dum canto/ que me entonteceu
Não, hoje não vou respirar/ eu quero confundir/ a minha vertigem/ com a tua vertigem/ e ser só um todo/ ou um nada/ num mundo que emudeceu...

(Maria Teresa M. Carrilho)

2 comentários:

EDUARDO POISL disse...

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintana

Meus votos de um excelente final de semana, junto
às pessoas que ama.
Um abraço do amigo

Eduardo Poisl

Fernanda disse...

Ás vezes é bom,...ficarmos entregues aos momentos que nos entonteceram e deixarmos que a vertigem nos arrepie a "espinha" e nos dê a lembrança do prazer...
Ás vezes é bom...:))

Um abraço sem mar