foto de Graça
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
segunda-feira, outubro 23, 2006
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11 comentários:
Há tanto tempo que não lia este poema... melhor, esta sensação, terna de melancolia...
este doce sentimento de insatisfação na vida e da vida...
Que poema mai lindo!
assim nasce e morre um génio, desamparado e sem o afago da natureza. é injusto. bjo.
Lindíssimo:)
beijos
quando nasceste... o mundo ficou mais rico!
Faço minhas as palavras de Frioleiras!
Muito lindo! Por caso fazes anos hoje? Se for esse o caso, PARABÉNS
:)
beijinhu
"Pra que o dia fosse enorme,bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe..."
E é o quanto baste ...
frioleiras; mfc; martim; wind; antonio almeida; rosa dos ventos; cris (já fiz em julho:); ana p....
..belo...ternurento...melancolico... in.satisfeito...
jocas maradas de tempo
Um espanto de poema !
A melancolia em palavras... a ternura materna é quanto basta para o dia ser grande e a vida valer a pena.
Lindo
A melancolia feita poema.
Basta a ternura do olhar maternal para o dia ser grande e a vida valer a pena...
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