Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado
há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço
Há dias em que nego
e outros onde nasço
há dias só de fogo
e outros tão rasgados
Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.
- Maria Tereza Horta
foto de VM
domingo, maio 21, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
21 comentários:
há dias só de fogo............:)
beijo.
pois.
tivesse eu a mestria de Maria Tereza Horta e, hoje, as minhas palavras escritas teriam sido assim.
não tenho. por isso subscrevo-as.
o que resta do domingo...que seja, pelo menos, sereno.
Querida Su
...eu também
choro por mim,não só...mas também.Exactamente como me
tento evitar,como tento que me evitem pra que não se magoem
...para que não me magoem.
Sim,será uma maneira de fugir.
Su...para ti também,
beijos de luz.
Tudo passa.Nós sabemos que
tudo passa.
Palavras fortes...
Dias difíceis. Beijos
Uma excelente semana!
e existem os dias em que nasço. para dizer adeus.....
beijo______________te.
os dias vagos servem para relaxares e reflectir sobre.........os proximos dias.
bjs
assim por alto, em comum, deixa ver... xanax, maria teresa horta... não me parece muito mau começo ;
não sei o que dizer... e qd não sei... é porque não devo dizer nada!
:)
tem um dia muito feliz!
beijo
Parabéns pela foto!
há esses todos e ainda os outros.
caidos no esquecimento. de mim.
nunca de ti.
beijo
Van
paasei para deixar resmas de jocas maradas....ando em dias rasgados.... jocas per tutti
Há dias
Em que não cabes na pele
Com que andas
Parece comprada em segunda mão
Um pouco curta nas mangas
Há dias
Em que cada passo e mais um
Castigo de Deus
Parece
Que os sapatos que vês
Enfiados nos pés
Nem sequer são os teus
A noite voltas a casa
Ao porto seguro
E p'ra sarar mais esta corrida
Vais lamber a ferida
Para o canto mais escuro
Já vi
Há dias em que tu
não cabes em ti
Avança
Na cara desse torpor
Que te perde e te seduz
A espada como a um Matador
Com o gesto maior
Do seu peito Andaluz
Avança
Com a raiva que sentes
Quando rangem os dentes
Ao peso da cruz
Enfim,
Há dias em que eu
Também estou assim
Parece que pagamos os
Pecados deste mundo
Amarrados aos remos de um
Barco que está no fundo.
(Ala dos Namorados)
Belo o poema, bela a foto!
O mal, porém, é quando nos abrigamos de nós próprios... Mas será possível abrigarmo-nos de quem nos magoa sem nos escondermos de nós?
Parabéns por mais um interessantíssimo post!
bonito..
uma boa semana
bjs
excelente abrigo, este, o das melhores palavras. bjo.
Querida Su
Há dias que sinto que vale a pena, outros nem tanto...
Um beijo
Daniel
Quando fôr grande e tiver casa com piscina hei-de tentar arranjar uma mesa igual a essa.
Gostei de passar
Jokas Carneiras
jocas maradas per tutti
antonio almeida...vou fazer um post com alguns versos desse poema....merci..jocas per te
Enviar um comentário