E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
9 comentários:
Ui... touche. adoro esse poema. Gostas de Gedeão?
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto é matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
Besos malukitos
gosto.adoro.amo
delicia esse.cheio.pleno
jocas maradas
Belissima escolha Su, homenageias Torga com o poema e a imagem.
Um beijo para ti, recheado da placidez daquela ria.
sabedoria torguiana. bjo.
Bela homenagem ao Grande Português e cidadão do mundo!
Um dos poemas de Torga de que mais gosto! Beijo!
Comunicado
Na frente ocidental nada de novo.
O povo
Continua a resistir.
Sem ninguém que lhe valha,
Geme e trabalha
Até cair.
(Miguel Torga)
Que bonito, Su, gostei de ler, bjs
lindo poema... e a foto esta perfeita!
tambem gostei muito de ler...
obrigada
beijinhos
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