Solta teu espelho com um sorriso, larga-lhe os pulsos e pinta-o com cores vivas nas pichagens da alma massajada a gaze, faz com que delimite vendavais rupturais de reflexo esbranquiçado como roldana, convidando cada névoa a vir instalar-se.
Nos vidros partidos não denoto bem quais conivências convenientes da palavra serão mais apropriadas para fazer sentires-me em ti, neste globo de mosaicos despedaçados e desfeitos em pedacinhos fininhos sem farinha boiamos apaziguados, marasmos no exagero.
Só as crianças aguardam que a génese dos pioneiros aconchegados lhes corte as penas, caso pedinchem por caldo verde ou um Boeing 666 irão ler obstinadas sendo carreiras por heranças, escrevo a computador burguês porque sorte sou senão iria cair exausto d’injustiça, incrédulo na arte.
Mas já conheci muito carisma que sofreu d’esforço mal retribuído, renasceram requintes diamantes, aliás, mais facilmente mentiroso engravatado, que consome numa tarde o orçamento de Estado do Zaire, era capaz de chacinar à distância seus intímos, com pupila desculpa-dilatada, programado hábito gelado.
Busca o poder para exterminar o pressuposto, o quotidiano não pode ser usada entropia inflexível mas sim ninho materno, mesmo num matad’oiro és sozinho raíz sistémica capaz de desconstruir a vastidão a que pertences, preferível é fugires antes que te transformem o interior da partilha espontânea.
“Nas sociedades do nosso mundo ocidental altamente industrializado, o posto de trabalho constitui o último campo de batalha em que uma pessoa pode matar a outra sem nenhum risco de chegar às barras de um tribunal”
Heinz Leymann
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15 comentários:
a ficção...parte das nossas vidas diarias, ficcionamos na esperança que a ficção se torne realidade e assim vamos vivendo e vivendo...beijoka real !!
Quem ???
O rato ?
...
Solta teu espelho com um sorriso,
larga-lhe os pulsos e pinta-o com cores vivas
nas pichagens da alma massajada a gaze,
faz com que delimite vendavais rupturais
de reflexo esbranquiçado como roldana,
convidando cada névoa a vir instalar-se.
Nos vidros partidos não denoto bem
quais conivências convenientes da palavra serão
mais apropriadas para fazer sentires-me em ti,
neste globo de mosaicos despedaçados e
desfeitos em pedacinhos fininhos sem farinha
boiamos apaziguados, marasmos no exagero.
Só as crianças aguardam que a génese dos
pioneiros aconchegados lhes corte as penas,
caso pedinchem por caldo verde ou um Boeing 666
irão ler obstinadas sendo carreiras por heranças,
escrevo a computador burguês porque sorte sou
senão iria cair exausto d’injustiça, incrédulo na arte.
Mas já conheci muito carisma que sofreu d’esforço
mal retribuído, renasceram requintes diamantes,
aliás, mais facilmente mentiroso engravatado, que
consome numa tarde o orçamento de Estado do Zaire,
era capaz de chacinar à distância seus intímos, com
pupila desculpa-dilatada, programado hábito gelado.
Busca o poder para exterminar o pressuposto,
o quotidiano não pode ser usada entropia inflexível
mas sim ninho materno, mesmo num matad’oiro
és sozinho raíz sistémica capaz de desconstruir
a vastidão a que pertences, preferível é fugires antes
que te transformem o interior da partilha espontânea.
in trepidação/trepnação 2004
www.motoratasdemarte.blogspot.com
Excelente conjugação imagem/texto. A mim também me tem dado sono, mas +e mais pela falta de ficção... :\
Bom sono, pois, vendo por dentro. bjo.
descansa então
:)
diria que ficcionando mesmo que com sono se chega à real medida da vida....
abraço.Te.
Olá,
Povo
Ò povo que trais sem saber
O corpo que cansada da luta não
Pode ver
Ò néscio que não tiveste
Quem a ti te ensinasse
A andar.
Ò triste que caminhas com os
Pés dos outros,
Sem saber no que estás a pisar!
Poema da autoria de LILIANA BARRETO do LIVRO POISEIS II
Desejo-te uma bela semana, na companhia deste belo poema que encantou os sentidos.
Beijinhos Conceição Bernardino
http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com
A conjugação das palavras com a imagem está, como já é habitual por aqui, excelente.
Um beijo de saudades
Oi Su, perfeito o post, em todos os sentidos: palavras, imagem. União criativa e de muita densidade. Beijos.
há dias em que acordo e não tenho bem a certeza se sou realidade ou ficção, por isso compreendo muito bem este pensamento! ;)
desassossegos... maravilhoso livro no qual somos fictícios, e o Soares nos personifica no meio das ruas lisboetas...
abraços
a.h.
Descansa.
Bjos sossegados.
Um feliz dia para ti hoje
:)
beijinhu
pb...joca marada de real:)
frioleiras...nop..o gato:)
linfoma....gostei...marasmos no exagero..:)))
arion...sem sono...sem ficção...
martim...sim ..por dentro.bjo
isabel...estou contigo.jinhoT
conceição...merci pela partilha.bjos
titá....saudades de ler.te....sem tempo eu.....mil desculpas...jocas
fernando...gostei de te saber deste lado do mar...aqui:)))))jinho
fabula....eu quase q tenho a certeza que sou fiççao ..qd acordo...
a.h....desassossegos...tantos....
as velas....sim...tento...mas a cabeça parece uma sala de cinema.jinho
cris...jinhUsss marados:)))
jocas maradas per tutti
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