dá-me as mãos, a boca, o teu ser
façamos desta hora um resumo
do que não poderemos ter.
nesta hora, a única,
sê a outra.
desce a névoa da montanha...
desce ou nasce ou não sei quê...
minha alma é a tua estranha,
quando vê, vê que não vê.
mais vale a névoa que a vida...
desce, ou sobe: enfim, existe.
e eu não sei em que consiste
ter a emoção por vivida
e, sem querer, estou triste.
(...)
fernando pessoa
5 comentários:
A eterna dúvida do mestre.
Belíssimo poema:)
Bijos
ola su...
uma ausencia mais prolongada do que o desejavel mas as vezes nao temos escolha... nao se trata apenas de prioridades mas impossibilidade de aceder a net p.ex.
e um grande prazer estar de volta por aqui...
o poema, composicao de palavras... perfeita.
espero que esteja td bem... ja estiveste de ferias?
passo a ler os posts em atraso :))
beijos
Nesta hora não ha tempo
Não ha espaço ou distância
Se a outra és tu, não lembro
O desejo é o momento, a circunstância
wind....a duvida...sempre.bjo
sinha..olá menina gostei de ver.te e de te saber bem,jinho
bartolomeu....basta uma palavra e tu .......... enches as linhas.......gostei
jocas maradas
lindo poema pra ler antes de ir pra caminha :) lolol
vá vou só ler mais um post...(sempre só mais um)
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