domingo, dezembro 03, 2006

nosso tempo


"Este é tempo de partido, / tempo de homens partidos. (...) / Os lírios não nascem / da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se / na pedra. (...) / Tenho palavras em mim buscando canal, / são roucas e duras, / irritadas, enérgicas, / comprimidas há tanto tempo, / perderam o sentido, apenas querem explodir".
drummond

9 comentários:

Frioleiras disse...

Há tanto tp que não lia Drummond de Andrade ...
Obrigada !

Anónimo disse...

A flor é linda!

Delfim Peixoto disse...

Passei e li...
jnhs e boa semana

Anónimo disse...

...é isso minha Su.
explodir.apetece.às vezes.








_____________________________...




beijinho minha amiga.

as velas ardem ate ao fim disse...

Como sempre...


Sublime.

bjinhos e boa semana

pb disse...

a flor é linda, o texto ? não gostei...beijokas

reverse disse...

Beijos. Gostei.

Su disse...

frioleiras; arion; soniar; delfim peixoto; a.; as velas ardem até ao fim; pb; reverse....


jocas maradas per tutti

António Almeida disse...

Todo o tempo é de poesia

Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia

Todo o tempo é de poesia

Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas qu'a amar se consagram.

Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.

Todo o tempo é de poesia.

Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
(António Gedeão)