Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, julho 31, 2006
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9 comentários:
hl....gosto.gostei...beijos
soberbo drummond, fantástica lembrança, su... beijos...
"
É A MINHA MÃO,
A VONTADE QUE PRIME A ADAGA.
CORTE CÉLERE A ALMA,
RASGANDO O VENTRE DA VONTADE,
PARA QUE TUDO APAGUE,
PARA QUE NADA FIQUE.
PARA QUE A MORTE SE CUMPRA.
"
JAS
Ausência, teria tanto para dizer sobre ausência..
Ausência de mim, talvez a mais importantente. hÁ momentos que realmente preciso de me ausentar um pouco, para que cada regresso seja mais intenso...
Bejitos
Lindo!!!
Beijossssss
Um bom texto de um excelente escritor.
Beijos.
Essa ausência é uma presença:) beijos
martim....soberbo é o termo certo:)beijos
jas...belas palavras:)
ana.p...há sempre tanto para dizer:)
dulce...belo.bjo
nilson...gostoo mto.jinho
wind...é pois...é sim.beijos
jocas maradas de ausencias presentes
Muito bom. Um mentiroso este C.D.de A....
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