domingo, outubro 14, 2007

a.mar

foto de Paulo Gonçalves

um "milagre horizontal" como diz torga

sábado, outubro 13, 2007

blog vale a pena conferir

directriz deixou.me o premio








sff de conferirem estes
trampolim
pé de meia
as velas ardem até ao fim
wind
além de mim
pequenos nadas

Prémio de Visitante









cris e fabula deixaram.me este premio

"Este é um prémio que se destina a todos os nossos visitantes, porque sem eles a blogoesfera perdia toda a sua beleza, toda a importância desta inesgotável partilha de sentimento, ideias, poemas, histórias mais ou menos bizarras e tudo o que nos dá na real gana. Que piada é que isto tinha se ninguém nos lesse e se não houvesse quem opinasse sobre o muito que por aqui se escreve? Este prémio é sem dúvida, um prémio muito bem esgalhado e de grande homenagem a todos os nossos visitantes que guardam sempre um tempinho desta vida agitada, para nos visitar e claro está, ler...mesmo que não comentem!" Palavras do Mocho.

Nada tem valor se não for lido e partilhado .....assim sendo, só faz sentido partilha.lo com todos os meus links............................sempre.

quinta-feira, outubro 11, 2007

0123456789...



















foto de Raul Gonçalves

terça-feira, outubro 09, 2007

de noite

Anna Cláudia Speck

domingo, outubro 07, 2007

sou

Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas de um raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto de ser uma espécie de D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fanática, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num “elan” de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa.”
Florbela Espanca

cores











sábado, outubro 06, 2007

metade




















foto de j. azevedo

quinta-feira, outubro 04, 2007

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foto de vera marina
fim
falam por mim os plátanos da rua:
deixam cair as folhas amarelas,
e ficam hirtos na friagem nua
como mastros sem velas
miguel torga, diárioII

terça-feira, outubro 02, 2007

ººº













foto de Paulo Medeiros

segunda-feira, outubro 01, 2007

.me

mudar de vida?
mudar.me!
..........
imagino.me muda
sinto.me.....cinza
triste


foto de Pedro Clérigo

domingo, setembro 30, 2007

e toda a noite o pensamento

fotos de joao azevedo
e toda a noite a chuva veio
e toda a noite não parou
e toda a noite o meu anseio
no som da chuva triste e cheio
sem repousar se demorou

e toda a noite ouvi o vento (fp)





sábado, setembro 29, 2007

gotas

foto de Hugo Tinoco

chove
chove

sexta-feira, setembro 28, 2007

ss

foto de a.m.

eu estou sob observação pois sou suspeito de ser sensato
a.strindberg

quarta-feira, setembro 26, 2007

e.terno

Odalisque, James Pradier

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fracção de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata. C.D.A

terça-feira, setembro 25, 2007

estou aqui....atenta......





pssttttt

aquiiiiiiiiii






®gonçalves

segunda-feira, setembro 24, 2007

esta semana vou estar como os gatos

Alberto Viana d'Almeida


para a geração dos 30 - Artigo de Nuno Markl

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no TomSawyer. "Quem? ", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer!
Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo?
A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, TomSawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..."era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.
O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan,com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração : O Verão Azul.
Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer.Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador.
Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros.
Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade?
E ainda nos chamavam geração "rasca"...Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro.
Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto.
Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquelaversão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.

domingo, setembro 23, 2007

certificado


a fábula que é fabulosa deixou.me este certificado


passo.o a todos os meus links

um momento


a menina cris ofereceu-me um trevo da sorte

o mesmo que ofereço a todos os que por aqui passam

jocas maradas...sempre