Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
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E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
-Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
-E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!
Florbela Espanca
5 comentários:
Para quê palavras!
A poesia mágica de Florbela Espanca.
Fica bem.
e a felicidade por aí.
Manuel
Florbela Espanca e a sua angustia.
Beijos
inquietante estado de espirito... lindíssimas palavras!
jokas, das tuas!
de proposito; wind; sonja.....
sofrida, sentida,,,,,,,,,,,,,
jocas maradas......sempre
Aquele que se ama... deseja ser ajudado... e ajuda quem lhe quer ajudar... e diz aos que lhe têm muito amor o máximo que puder, para que saibam quem é... o que é uma bela forma de apurar quem realmente vale a pena... e quem realmente o ama...
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