foto de Carla Salgueiro
o grito morre na garganta
e cria labirintos no interior da cabeça
cobrindo-se da mudez do silêncio
.
não está na voz o grito
nem nos olhos esbugalhados
da força que por dentro o impele
para a fuga da escuridão imperativa
vinda do breu dos confins das eras
e o aprisiona na gaiola opaca
da surdez
......
JOSÉ ANTÓNIO GONÇALVES
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
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10 comentários:
Sempre havemos de gritar em algum momento de nossas vidas...
linda foto, lindo poema...
beijos!
Ora bem! E mais não digo. Grande beijo!
Querida Su
Tal qual a voz do mudo ensurdecedor...
Um beijo
Daniel
Quantas vezes já não gritamos para dentro???!! :)
Adorei! *
Muito interessante esse poema,e é verdade,o grito está na garganta ou na alma,e quantas vezes não apeteceu já gritar.
A imagem também está bonita,muito artistica.
beijinhos
uau!
não conhecia este poema.
aprisionamos palavras que nos prendem/ desprendem a alguém ou a alguma coisa.
jocas maradas.
Lindo poema.
Jocas maradas ;)
Bom Domingo.
Aqui está de chuva...
Há gritos que temos que dar!
Saiu em arrepios e sem palavras...num grito mudo!
um bjo
alisson...gritemos.......
vas....não digas......
daniel....em silencio.
natalie...paletes---
susana.. merci:)
quanto pesa o vento...aprisionamos gritos....tantos...
keep.....aqui chove torrencial-mente
mfc...há...
as velas...........entendo
jocas maradas...sempre
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