Glacus M. Arantes
Atravessa os caminhos da noite e vem.
LuísaDacosta
quinta-feira, maio 31, 2007
segunda-feira, maio 28, 2007
fica assim
sábado, maio 26, 2007
quarta-feira, maio 23, 2007
quase
terça-feira, maio 22, 2007
domingo, maio 20, 2007
sempre
sábado, maio 19, 2007
Desafio
A WIND desafiou-me. Eis as minhas respostas. .....
EU QUERO alguém que me entenda ... ou um descapotável:)
EU TENHO uma família unida e um t3
EU ACHO que as pessoas deixaram de o ser
EU ODEIO mentiras e jacarés
EU SINTO tudo
EU ESCUTO toda a gente
EU CHEIRO mas só pó talco:)
EU IMPLORO quem disse que eu imploro?
EU PROCURO quando me perco
EU ARREPENDO-ME de ter confiado em quem não devia
EU AMO...... o
EU SINTO DOR quando "vejo a maldade em acção" e nada posso fazer
EU SINTO A FALTA de um abraço quente
EU IMPORTO-ME com os outros
EU SEMPRE questiono
EU NÃO FICO onde não gosto
EU ACREDITO .... gostaria de acreditar
EU DANÇO às vezes
EU CANTO toda a hora (faltou-me um padrinho:))
EU CHORO muitas vezes ..fico num buáaaa infernal
EU FALHO quando não entendo ..como toda a gente
EU LUTO por mim/pelos outros/por tudo/por todos
EU ESCREVO o que penso/sinto
EU GANHO um ordenado inferior ao do PR
EU PERCO tanta vez por ser frontal
EU CONFUNDO-ME com tanta coisa
EU ESTOU aqui..sim..aqui ..além mar
EU FICO FELIZ quando os que me rodeiam também o estão
EU TENHO um empréstimo bancário:)
EU PRECISO ser amada
EU DEVERIA não estar a escrever tudo isto
EU SOU marada
EU NÃO GOSTO de hipócrisia, mentira, cinismo, a insolência…
EU AMO...... o
EU SINTO DOR quando "vejo a maldade em acção" e nada posso fazer
EU SINTO A FALTA de um abraço quente
EU IMPORTO-ME com os outros
EU SEMPRE questiono
EU NÃO FICO onde não gosto
EU ACREDITO .... gostaria de acreditar
EU DANÇO às vezes
EU CANTO toda a hora (faltou-me um padrinho:))
EU CHORO muitas vezes ..fico num buáaaa infernal
EU FALHO quando não entendo ..como toda a gente
EU LUTO por mim/pelos outros/por tudo/por todos
EU ESCREVO o que penso/sinto
EU GANHO um ordenado inferior ao do PR
EU PERCO tanta vez por ser frontal
EU CONFUNDO-ME com tanta coisa
EU ESTOU aqui..sim..aqui ..além mar
EU FICO FELIZ quando os que me rodeiam também o estão
EU TENHO um empréstimo bancário:)
EU PRECISO ser amada
EU DEVERIA não estar a escrever tudo isto
EU SOU marada
EU NÃO GOSTO de hipócrisia, mentira, cinismo, a insolência…
agora tenho de passar o desafio a alguns ....... perdoem.me todos os outros ...:)))))))))))
mas caso haja mais desafios....acreditem...viro "mulher-bomba"
jocas maradas
sexta-feira, maio 18, 2007
"meme"
Bouguereau, the first kiss
pois é....
Peço te um meme no Velas.
Cara Su, deixei-te um desafio no Arion ;)
"Um meme é um «gene cultural» que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou aos teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. "
assim sendo...........
“SÓ EXISTE UM PECADO – A ESTUPIDEZ, QUE É A NOSSA VERGONHA.”
OSCAR WILDE
poderia passar o meme a todos os meus links..mas seria um exagero..............de links:)
piano
eva
e muitos mais....mais....
jocas maradas
pois é....
Peço te um meme no Velas.
Cara Su, deixei-te um desafio no Arion ;)
"Um meme é um «gene cultural» que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou aos teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. "
assim sendo...........
“SÓ EXISTE UM PECADO – A ESTUPIDEZ, QUE É A NOSSA VERGONHA.”
OSCAR WILDE
poderia passar o meme a todos os meus links..mas seria um exagero..............de links:)
piano
eva
e muitos mais....mais....
jocas maradas
domingo, maio 13, 2007
de um modo ou de outro
palavras ao vento
esta casa merece ser visitada, pois nela encontarmos os mais belos poemas sempre acompanhados por excelentes fotos
sábado, maio 12, 2007
quarta-feira, maio 09, 2007
domingo, maio 06, 2007
sexta-feira, maio 04, 2007
quinta-feira, maio 03, 2007
terça-feira, maio 01, 2007
A DEVIDA COMÉDIA
Magnífico artigo na Visão on-line! - Criancinhas!
A DEVIDA COMÉDIA, Miguel Carvalho, Quinta, 1 Março 2007
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umast antas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal.
A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôrnos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo.
A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.
Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola eespetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce.
Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me.
Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.
E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.
A DEVIDA COMÉDIA, Miguel Carvalho, Quinta, 1 Março 2007
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umast antas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal.
A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôrnos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo.
A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.
Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola eespetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce.
Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me.
Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.
E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.
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